As 10 obras de arte mais caras do mundo
Costuma-se dizer que a morte de um artista ajuda a agregar um bocado de valor à sua obra. Um tanto mórbido, é verdade. Mas é fato que muitos mestres das artes deixaram legados que valem muito mais dinheiro do que eles provavelmente viram em vida. Por isso, saiba: caso queira participar do próximo leilão, é bom estar preparado para abrir a carteira e dar adeus a alguns milhões de dólares. Conheça as 10 obras de arte mais caras do mundo:
1. $450.000.000 pelo Salvator Mundi, de Leonardo da Vinci.
2. $300.000.000 pelo Interchange, de Willem de Kooning, 1955.
1. $450.000.000 pelo Salvator Mundi, de Leonardo da Vinci.
A obra Salvator Mundi, atribuída a Leonardo da Vinci, bateu um recorde estratosférico ao ser leiloada por U$ 450 milhões. A pintura ficou desaparecida por quase um século até ser reencontrada em 2005. A imagem retrata Cristo com um olhar sereno, segurando uma orbe, e é um dos menos de 20 trabalhos de Leonardo ainda em existência.
2. $300.000.000 pelo Interchange, de Willem de Kooning, 1955.
Willem de Kooning se tornou sinônimo de um movimento de arte pós Segunda Guerra Mundial conhecido como Expressionismo Abstrato. Enquanto o mundo tentava se organizar depois da guerra, artistas como Kooning faziam o mesmo, e ele se sentiu desiludido e prejudicado pelos acontecimentos que sucederam. O trabalho de Jooning expressa a feia realidade de nosso novo mundo
3. $300.000.000 pelo Quando Você Vai se Casar?, de Paul Gauguin, 1892.
Em 1891, Paul Gauguin viajou para o Tahiti para se refugiar do estilo de vida agitado da Europa moderna. O que ele descobriu foram os tons quentes vistos em Quando Você Vai se Casar?, e uma população indígena que continuou a inspirar o artista ao longo de sua carreira.
4. $272.000.000 pelo quadro Os Jogadores de Cartas, de Paul Cézanne, 1983
Os Jogadores de Cartas vem de uma série de quadros que retratam os camponeses provençais aproveitando um cachimbo e jogando cartas. Comentando sobre a calmaria desse quadro, alguns críticos achegaram a descrever essa série como “a calmaria da vida humana.”
5. $200.000.000 pelo Number 17A, de Jackson Pollock, 1948.
O Number 17A foi feito durante um período prolífico da carreira de Pollock conhecido como “período de goteira”, uma época em que muitas das obras de artes mais icônicas dos artistas foram produzidas.
6. $186.000.000 pelo No. 6 (Violeta, Verde e Vermelho), de Mark Rothko, 1951.
No. 6 (Violeta, Verde e Vermelho) exemplifica os vastos campos de cores e grande estatura do trabalho pelos quais Mark Rothko é conhecido. Sua rejeição pelo tema tradicional faz parte do sentimento de uma geração de artistas que foram abandonados vazios e machucados depois da Segunda Guerra Mundial.
7. $180.000.000 pelos Retratos de Maerten Soolmans e Oopjen Coppit, de Rembrant, 1634.
Pintados para seu casamento em 1634, esses dois noivos sempre estiveram juntos desde sua criação, apesar de existirem como dois retratos independentes. Isso que é amor eterno.
8. $179.400.000 pelo quadro As Mulheres de Alger de Pablo Picasso, 1955.
Picasso disse uma vez, “Ninguém nunca olhou para as pinturas de Matisse com mais cuidado do que eu.” Depois da morte de seu amigo de longa data e rival, Picasso começou uma série de trabalhos, incluindo essa obra-prima, que foi inspirada pelas mulheres curvilíneas em torno das quais Matisse tinha desenvolvido seu estilo de pintura.
9. $170.405.000 pelo Nu couché, de Amedeo Modigliani, 1917.
Amedeo Modigliani passou a maior parte de sua vida como um boêmio sem dinheiro vivendo nas ruas de Paris. Na verdade, a única exibição de arte que ele fez na vida foi imediatamente fechada pela polícia por obscenidade. Ele ficaria surpreso de saber que hoje seu trabalho é premiado entre os maiores pintores do século 20.
10. $158.500.000 pelo Retrato de Adele Bloch-Bauer I, de Gustav Klimt, 1907.
Gustav Klimt levou três anos para completar esse retato de sua amiga e partroa, Adele Bloch-Bauer. Depois de os nazistas terem anexado a Áustria, em 1938, o quadro passou por várias mãos até finalmente retornar às mãos de herdeiros de Bloch-Bauer em 2006. Hoje o quadro está em exibição na Neue Galerie, na cidade de Nova York.
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